Vazio


Olho pra trás e não vejo nada
Ninguém pra me guardar
Ninguém que me aguarda
“conta comigo”
Palavra fútil sem sentir
Eu sem abrigo,
Sem caminho pra seguir

Tantas risadas soltas pelo chão
Caídas, acabadas,
De um passado sem razão
Sem sentir me vi sozinha mesmo assim
Sem mentir, sendo somente o que eu vi
de mim

Voltas e sonhos
Sempre vazios
Vejo amigos
Em mim não vejo
Nenhum abrigo.

O que eu preservei por fim?
Sozinha invade a tarde sem conversa, cuidado, carinho
Me sinto só e, só...

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