Gritos imensos
Imersos na voz
Sondam com asas
Assombros e nós
Que se desatam,
Segredos que curvam
De medo
Anseios de estar só
De que valem meus gritos,
Minha fala em desalinho,
Se ainda assim não escutam
O inclinar do caminho
Que aponto em vão?
No poder da palavra
O dissabor de dizer “não”!
16/11/11